O mercado imobiliário foi o que melhor se recuperou da crise econômica decorrente da pandemia, impulsionado principalmente pela baixa histórica da Selic, que atingiu valores próximos a 2,5 % no último ano.
Mesmo com a alta anunciada pelo Copom, que reajustou a taxa de juros para 5,25 % neste ano, uma pesquisa realizada pela Datastore mostrou que a intenção de compras de imóveis está em valores próximos a 29 %, indicando que mais de 14,5 milhões de famílias têm a intenção de adquirir um imóvel nos próximos 24 meses, sejam de segmentos populares até médio padrão ou alto luxo.
De acordo com a Ademi (Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário), a pandemia, o distanciamento social, e o advento do home office favoreceram a busca por imóveis maiores, mais modernos e com mais opções de lazer.
Além disso, outro fator que tem favorecido o aumento do fluxo de vendas no setor imobiliário é a inovação tecnológica, que facilitou muito o acesso aos corretores e às imobiliárias, sem a necessidade de reuniões presenciais. A assinatura digital também favoreceu todo o processo, tornando o mais prático e rápido.
Com tudo isso em mente, fica evidente que o mercado imobiliário permanecerá aquecido pelos próximos meses, ofertando imóveis a ótimos preços e movimentando a economia.
No entanto, é válido lembrar que a expectativa é de que a Selic permaneça em alta, o que elevará os juros e, consequentemente, o valor final dos financiamentos imobiliários. Com isso, o momento ainda é ideal para adquirir seu imóvel!